domingo, 30 de maio de 2010

LEITURA TEMÁTICA: "Pensar Queer", capítulo 4: “Transgressão e o corpo localizado; género, sexo e o professor homosexual” – Eric Roffes

No presente livro, o autor assume-se como homossexual e defende a liberalização homossexual. Segue uma linha de pensamento queer com a finalidade de certificar a existência de modelos familiares que não estão assentes em estruturas tradicionais comprometidos com a sexualidade.


O capítulo escolhido pelo grupo foi: “Transgressão e o corpo localizado; género, sexo e o professor homosexual” – Eric Roffes.

Este capítulo explora as formas como as identidades e as culturas de professores homosexuais podem ser úteis nas práticas pedagógicas. O autor, encontra-se no centro de um problema: o conflito entre a sua verdadeira personalidade, a sua carreira profissional e a reacção da sociedade.

Como activista na defesa dos direitos das comunidades homosexuais interessa-se essencialmente pelas reformas educativas, por debates relacionados com a selecçao da escola, equidade e práticas educativas muticulturais.

Citamos, “O meu interesse pela reforma educativa é motivado por um desejo de ver as escola urbanas tornarem-se espaços para a expanasao da consciencia critica de jovens pobres e proporcionar lhes ferramentas de mudança politica e social.”

O que o autor pretende não é que os gays e as lésbicas tenham direitos iguais aos heterosexuais, mas sim e segundo o mesmo: “Advogo e comprometo-me com uma agenda da liberaçao dos homosexuais, que argumenta que as culturas queer têm muito a ensinar à cultura americana predominante quanto ao sexo, género e relçoes equitativas.”

Este professor encara duas identidades, o professor e o liberacionista homosexual. Na represenatçao da maculinidade, o autor no desenrrolar da sua carreira deparou-se varias vezes com a indecisao de saber o que vestir, como falar, como andar, como se sentar, como se mover. Mas estava perfeitamente consciente da maneira como se apresentava aos seus alunos enquanto homossexual.

Eric, depois de se aconselhar com colegas lésbicas que lhe explicaram as representaçoes de género,de presidir a fóruns públicos, reunioes comunitárias, assembleias municipais, onde diversos grupos se juntam para debates, conflitos e resoluções, percebeu que tinha que recorrer a diferentes masculinidades em tempos diferentes.

Em suma, podemos afirmar que a cultura queer, tal como muitas outras, permanece ainda em forma de tabu,por uma cultura dominante. Verifica-se que a maioria dos professores não se assume, com medo de represálias que poderão vir a sofrer na sociedade e por isso preferem adoptar estilos de vida que não se idenficam com a sua maneira de ser e de pensar.

“Este artigo é um convite ao diálogo sobre os sacrifícios que temos feito e as implicaçoes que eles têm na educação democrática e na transformações social”.














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